Ao observar o que se tem mostrado na mídiainternacionalsobre o conflito ocorrido entre Israel e Hamas, penso:
Que, mesmoapós o advento das instituições e idéias de umIluminismo os auspícios da IndependênciaAmericanaouRevoluções na Europa, esta porsinaldentre uma miríade de motivostambém se alicerçou numa revolta ao Cristianismo, seja CatólicoouProtestante e mesmoassim adota algunserros. Ainda vejo resquícios do anti-semitismocristãonoscorredores dos palácios das nações européias. casoscomo de Dreyfuss numa França "Filha da Revolução" ainda ecoam emsilênciopeloscontornos da Mulher de seiosnusimponente e pujante, empunhando o pálio das trêsmáximasque derribaram as portas daquela nefanda Bastilha. França esquecida de homenscomo os Marechais Soult e Massena, judeus (considerados por Napoleão seusmelhoresestrategistas). Europa da ordem aos oficiais de cartório de se porem nomesemalemão aos judeusemdetrimento de seusem hebraico ou íidiche(quepara os melhoressobrenomeseraaltopreço, destarte, os quenão podiam, ganhavam pejorativos) em 1787 na Áustria de José II ainda vociferam emsussurros perigosos. O quedizerportanto de cossacosque amarravam judias, arrancavam-lhe o feto e emseusventres costuravam um "gatovivo", se isto pode parecer surreal oufantasioso ao Mundo é sóandar pelas fímbrias históricas da intolerânciahumanapor algumas décadas; hás de contemplar uma Alemanha tísicapelaopressão da cupidez dos poderes e rendida à humilhação, deitarsuafronte ao peso de perversa guante do Nazismo. Esteporsuavez, oxalá fosse um "produtofinal" de todoumpensamento de aversão ao diferente, maciçamente anunciado às luzes da ribalta das grandescatedraissob a égide de uma cruz. Mensagem distorcida, peloquesim, pois havemos de convirque Jesus eraJudeu, cumpriu seusritoscomoumjudeu, e emhipótese alguma pregou a discriminação do diferente. Pregou diálogo e nãodesentendimento. Poisbem, a mesma Europa que tentou massacrarumpovosob ordálios insensatos e que se horroriza ao ver a queponto chegou seusanseios e aspirações, porque sejamos cônsciosque o Nazismoera admirado no Mundo e suapregaçãoouvida de prontoantes da Guerra, cumpre notar. Lembrar de umnavioabarrotado de famílias judias foragidas da Polôniasemanasantes da invasão alemã ser barrado no Porto de Nova Yorque e ao voltarpara o seupaístodos foram conduzidos para a mortecomo reses ao abatedouro. De cerca de mil e trezentas almas daquele navio, talvez uma meradezenaparamenos tenha sobrevivido. Os EUA eram anti-semitas, mesmoapesar de uma presençajudaicaemseusâmagosdiversos. Havard não aceitava judeusaté 1935 aproximadamente. Não eram sónegros os perseguidos pela Klu-Kux-Klan. Chaplin é vaiado na estréia de "O GrandeDitador", paródia ao regimehitlerista. Boa parte dos soldados das Waffen-SS (exércitoparalelo do partidonazista) eram americanosque atenderam o "chamado de Nuremberg", assimcomoem outras nações. Os pára-quedistasaliados na Normandia fizeram muitosprisioneirosassim. Devemos vertambémque haviam atémesmojudeus nas fileiras nazistas, cridos na filosofiaariana. Pensoque o Nazismo na verdademaisquetudo, aflorou no homem o sentimento de podersegregarmesmoseuspares (os judeus de Nova Yorque não se mobilizaram paraatracaraquelenavio de "judeuspobres poloneses"). A Guerra acaba e conseqüentemente, a Europa também. Numa espécie de "Mea Culpa" as nações decidem oferecer o nascimento do Estado de Israel o que na verdadeera uma forma de resolver a situação das vagas de despatriados judeusoriundos dos campos de concentração. A Palestinaeraprotetoradobritânico e sobsuaadministraçãoquenada fez de avanço é lugardevasso, esquecido. Aquelepovoque perdera tudoadentra aquela terra e constrói uma Nação. Mas, a sombraainda paira, agoraentre os palestinos. A força do Hamas remetida à intolerâncianão é égide de seuspovo, mas, nunca se mostraisso na mídia, não dá audiência. O incentivo desta horda de insensatos está na omissão daqueles que pregam a liberdade numa Europa também. Comoexplicarque será tirado o Holocausto dos livrosescolares? Isso demonstra queaindanão se aprendeu e, temido disso, talvez entenderíamos se não fossem mais de seismilhõesmortosemcâmaras de gás e inúmeras atrocidades e semcontar a totalidade da ceifa da morteemanos de trevas, emtorno de trinta e cincomilhões de vidas. Pouco? Parece quesimpois, não está merecendo nemnota de rodapé na Históriaparanossosfilhos. Pormotivoalgum foram mortos; pornenhummotivoassim o serão lembrados, eis a novadescrição daquele horror. Creio, que a grandemensagem das religiões é a aceitação do diferente. É nele que vemos nossoserros, porisso de início podemos repudiar. A falta de conhecimento ao ser remete-o a intolerância do inóspitoporqueaí gera o doído mas, fascinante "conhecer a simesmo". O oposto o desafia na busca, questiona suasrazões, lança-o a catarse de seuUniverso. Faz evoluir. Infelizmente a Humanidade se contentacom as palmas de bajuladores, com o simplesgesto da concordância do que fazemos, do que pensamos. Agorafalo da ONU. Como pode uma instituição elencada nosconceitos de Estados Reconhecidos e repudiadora das atitudes insanas de terroristas se mostrar a favor do ladoviolento? Financia escolas do Hamas semsequerfiscalizar o quelá ensinam. Ensina-se destruir Israel. Dizem que é desleal a força aplicada por Israel contra o outroexército, mas, jamais condenam estesegundoquandoelequebra o "princípio de distinção de alvos" uma das leismais antigas das guerras da Humanidade, emborasempre vilipendiada. Atacam alvos civis judeussemnenhumpudor o quetambémpelocódigo de Genebra é crimehediondo de guerra. Enquantoque os caças e helicópteros de Israel lançam panfletos avisando de ataques e invasão de suastropas aos palestinos (o que é umabsurdoemconceitosestratégicospois se expõe as tropas, ocasionando baixas). Milhões de mensagens foram enviadas aos celulares de palestinospelogoverno de Israel avisando da evacuação, ficou quem quis sercúmplice, "prontoparamorrerpelosseusmártires", assim disse um. Daí, o secretário da ONU condena o ataquecommunição de fósforobranco (proibidaporregrasinternacionais) que Israel utilizou. Sim está errado, sejamos justos. Mas, agora a ONU tem autoridadepararepudiarporque alega que Israel é estado reconhecido??? Outracoisa, onde estão os outrospovosárabesque ao invés de repudiarem os ataques do Hamas e abrirem suamesapara a "Força do diálogo" ao invés de proclamarem emseusconselhos o "Diálogo da força" paracom Israel ( a últimareunião dos povosárabes teve essa tônica, anunciada comtom interessante pelosjornais da BBC). Ao que parece, confabulando, arrisco aqui, os árabes aliciam o MundoOcidental promovendo uma inquisiçãoqueeralegado do MundoCristãoEuropeu, algoquecomoumcãobusca o gravetoparaseudonopara agradá-lo. É claro, pois existe umjogo de interesses financeiros aí. E os "mártires de Alah" sãoapenas a ponta da espada, nadamaisquefanáticos, mas, crer é algoútilpara os que se usufruem deste conceito. Alguém ouviu de Osama Bin-Laden queele seria mártir? Você morre porelemas, não espere a reciprocidade. O risco do fundamentalismo está aí. Elesó interessa aos líderesque manipulam a mente dos adidos da crençaimposta aos seuscorações. Enquantonão houver umesforço do entendimento das Nações e a aceitação do próximo, seja estediferenteounão de nós viveremos essa loucura de desvaloresemnossaHumanidade.